sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Organizando prontuários!!

     Parece uma tarefa simples, mas organizar prontuários de pacientes pode ser um grande problema, principalmente se você não tem sua própria clinica!

    Eu sou psicóloga há 10 anos, mas durante os 3 primeiros anos de formada eu trabalhei como psicóloga educacional, e devido à carga horária de 44 horas semanais optei por não iniciar atendimentos clínicos, aproveitei o tempo livre para fazer uma especialização.

    Assim que terminei minha pós, percebi que, os três anos trabalhando em escola me possibilitou formar uma grande rede, conheci professores, pais, funcionários, enfim, pessoas que começaram a me perguntar se eu atendia em consultório, foi ai que percebi que já estava na hora de iniciar minha trajetória na clinica.

    Como eu ainda trabalhava em período integral, não fazia sentido alugar uma clínica só para mim, e eu também não tinha condições financeiras de arcar com isso sozinha, então decidi procurar uma clínica que sublocasse sala por hora. 

  O tempo passou, e eu me mudei algumas vezes de cidade, até me estabelecer em São Paulo. Mas, como sempre estive ligada à alguma escola, continuava sempre sublocando salas ao invés de montar minha própria clínica. A sublocação tem, sem dúvida, inúmeras vantagens, a principal delas é o custo-benefício, mas por outro lado é importante considerar que algumas dificuldades surgirão.

  A principal dificuldade que sempre enfrentei foi a falta de um lugar na clínica para guardar meus prontuários!!!Quando sublocamos uma sala por horário, em geral, nada que fica na clínica é seu, tudo é de uso coletivo, brinquedos, papéis, lápis de cor, etc (a menos que você subloque a sala por um período ou um dia inteiro, o que nunca foi meu caso). 

   Eu sempre fazia minhas anotações em cadernos ou folhas soltas e depois organizava os papéis avulsos em prontuários dentro de caixas arquivos que ficavam na minha casa, mas isso não funcionava!!! As caixas eram muito pesadas e eu não conseguia levá-las comigo para o consultório, e quando eu pegava só a ficha do paciente que eu iria atender no dia, os papeis caíam, se misturavam, enfim, era o terror, isso não dava certo!! (rsrs)

    Pode parecer uma coisa boba, mas isso me irritou por anos, e eu nunca conseguia ter uma boa ideia de como organizar meus prontuários!!


   Até que, inspirada em portfólios da educação infantil, eu decidi fazer "prontuários móveis" para meus pacientes. Ao invés de organizá-los em caixa arquivos enormes e pesadas, eu decidi fazer pastas individuais que eu pudesse levá-las comigo, seja para uma clínica, para outra ou para a escola, já que também acompanhava paciente fora do consultório. 


   Esta foi a ideia mais acertada que já tive, uma coisa simples, fácil e que facilitou e organizou minha vida de psicóloga!!

   Adeus caixas arquivo!!!!

            Bem vindas pastas individuais!!!

   Agora com pastas individuais eu posso levar comigo todas as minhas anotações, sem peso e sem correr o risco dos papéis cairem pelo caminho!! 
  
    Eu fiz uma capa personalizada para cada paciente, e dentro dos plásticos coloco os papéis onde faço as anotações de cada sessão e ainda faço o planejamento das sessões seguintes!! Assim, levando o  "prontuário" inteiro comigo eu posso consultar anotações anteriores e já anotar ideias para as próximas sessões, ficando tudo organizado e prático!!!


     E você, como organiza seus prontuários?? Deixem comentários!!! 


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Você sabe o que é Epigenética?

     Com certeza você já ouviu falar em DNA, certo? E também já deve ter ouvido falar que nossa carga genética, ou seja, tudo que está escrito em nossos genes, determina quem somos, quais serão nossas características físicas e até se teremos ou não determinada doença.


E se na verdade as coisas não forem bem assim?

E se você for mais do que seu DNA diz?

É exatamente isto que a Epigenética afirma!

 
        O termo Epigenética tem sido cada vez mais pesquisado tanto na área da medicina quanto da psicologia. De uma maneira simplificada, a Epigenética estuda como os revestimentos químicos presentes no DNA podem alterar a expressão dos genes, tornando-os mais ou menos ativos. Essas mudanças no comportamento dos genes podem perdurar por longos períodos de tempo, algumas vezes por uma vida inteira.

De uma maneira geral, entende-se que as mudanças epigenéticas acontecem em resposta ao ambiente, ao estilo de vida e até às interações sociais às quais estamos expostos.

Assim, podemos dizer que os processos epigenéticos ocorrem na interação entre o ambiente e os genes!!

Ficou surpreso?? É isto mesmo, você pode ser mais do que DNA!!

Para ler um pouco mais sobre Epigenética, seguem abaixo dois links:

O primeiro link é uma apresentação em Power Point elaborada por duas psicólogas do Laboratório de Distúrbios do Desenvolvimento do Instituto de Psicologia da USP, Carolina Padovani e Jemima Giron, e teve como objetivo apresentar uma introdução sobre o tema e também apresentar o artigo do segundo link para o grupo de pesquisadores do laboratório no ano de 2014.
 
 Link1 https://www.luminpdf.com/documents/ZrKHg5cyoEqkNCCfR/share?sk=c6c3f7a7-9e3c-46cb-89a3-a9d0e2d0fed8

O segundo link é o artigo intitulado “Autismo y epigenética para la comprensión de la génesis em los transtornos del espectro autista" que fala sobre como o Transtorno do Espectro Autista pode ser entendido pela ótica da Epigenética.

Link 2 https://www.luminpdf.com/documents/m2RS3sd99wGJRDptL/share?sk=b955ffef-7363-4e59-a00e-c0eeee3f2d5d

Aproveitem a leitura e comentem abaixo!!