
O fim de mais um ano chegou, e com ele vem as comemorações em família. É comum ver famílias que só se encontram nesta época, enquanto outras, por já estarem juntas praticamente todo o ano, fazem da ceia de Natal apenas mais uma data, de tantas outras que já passam juntos.
Mas, de todas as famílias que existem por aí, qual delas é a família ideal? Qual delas é a família que todos deveriam ter?
Esta não é uma resposta simples, mas com uma pequena reflexão, podemos chegar à uma boa resposta.
Referência para citações: GIRON, Jemima. O que é família normal? Viver na infância e na adolescência: revista multidisciplinar de inclusão social, Vol. 4, p. 12-18, 2014.
Leia o artigo abaixo e após a leitura chegue às suas próprias conclusões!!
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O que é Família Normal?
por Jemima Giron
Falar sobre Família implica em pensar na complexidade do ser humano e de suas relações interpessoais. Determinar um conceito único e entender como ela funciona, buscando definir o que seria uma Família Normal ou uma Família Ideal é, sem dúvida, uma tarefa árdua e um tanto ambiciosa. Tendo plena consciência da amplitude deste conceito, buscaremos aqui apresentar as principais ideias dos autores que há anos vem estudando e pesquisando este tema tão complexo e fascinante; a Família.
Família: Conceitos e Implicações
Presente em diversas áreas do conhecimento, como antropologia, sociologia e a psicologia, o conceito de família abrange uma diversidade de ideias e de concepções. Sendo uma formação humana universal (SOUZA, 1996), a vida familiar apresenta-se em praticamente todas as sociedades humanas (Claude Lévi-Straus, 1956 apud ROUDINESCO, 2003) desde os primórdios até a pós-modernidade, passando por todos os grupos culturais.
A formação da família remete à uma situação inerente à condição humana, que é a busca do homem por viver em grupos, pelo desejo de fazer parte, de sentir-se integrado a algo, e assim protegido, acolhido e aceito (DUARTE, 2001). Neste sentido, com a função primordial de preservar a integridade física e emocional de seus membros, a família também atua dando continuidade e intensificando o crescimento biopsicossocial de cada membro (MINUCHIN, 1990).
Muitos autores apontam para a questão biológica como sendo o alicerce do conceito de família. A partir deste ponto de vista, família são aqueles que vivem juntos, que tem uma relação consanguínea (SOUZA, 1996), sendo, portanto, o primeiro grupo social do indivíduo (BUSCAGLIA, 1997). Neste sentido, a família é caracterizada pela reprodução, na qual seus membros mais novos passam pela identificação de filiação, e os membros mais velhos tem a responsabilidade dos cuidados de alimentação e sobrevivência da prole (PRADO, 1985).
Além da concepção de família pela ótica do aspecto biológico, cabe à família o objetivo de proteger seus filhos e transmitir à eles a cultura na qual estão inseridos (MINUCHIN, 1990). À medida que passam dos anos, caberá à família o papel de socialização, na qual cumpre o objetivo de inserir as crianças no mundo do adulto, ou seja, à vida laboral, ao trabalho (PRADO ,1985).
Dentro das responsabilidades sociais da família, Roudinesco (2003), citanto o filósofo Aristóteles, apresenta a família como uma comunidade que serve de base para sociedade no que diz respeito às relações de trabalho; uma vez que, no interior do funcionamento familiar, a associação entre marido e esposa, e entre pai e filhos, se assemelharia à relação existente entre senhor e escravo, entre patrão e empregado. Neste sentido, a sociedade não existiria sem a família, pois sem suas relações hierárquicas, a sociedade estaria ameaçada à anarquia.
Além da esfera biológica e social, o desenvolvimento da prole quanto aos aspectos emocionais e psicológicos, a família exerce importante função à medida que as vivências no interior da família darão o alicerce para a formação da personalidade (SOUZA, 1989); uma vez que são as relações familiares que dão o suporte para o desenvolvimento e amadurecimento das crianças. As estratégias usadas pelos membros mais velhos, para resolver problemas e lidar com situações adversas presentes na vida familiar, darão aos filhos suporte para que eles desenvolvam suas habilidades e competências futuras. Neste sentido, as habilidades e competências dos progenitores, trarão efeitos positivos ou negativos sobre filhos (PRATTA & SANTOS 2007).
Dessa forma, podemos definir família como um conceito que une aspectos biológicos e culturais; e neste sentido, entendemos família como uma instituição humana duplamente universal, uma vez que, por um lado está ligada à reprodução biológica, com o objetivo de continuação da espécie, e por outro está associada aos aspectos sociais, sendo a base da sociedade, o berço da transmissão da cultura (ROUDINESCO, 2003), passando ainda pelos aspectos da cognição e do afeto.
A Família Pós-Moderna
Quando pensamos na família como uma instituição histórica, não podemos deixar de considerar que ao longo do tempo muitas modificações ocorreram, tanto em seu conceito quanto em seu funcionamento, uma vez que ela é o resultado de mudanças ocorridas na própria historia da humanidade, sendo influenciada pela sociedade, e esta influenciada pela família (WAGNER, 2011).
Levando em consideração a longa existência da humanidade, foram nas últimas décadas que pudemos observar com mais clareza as grandes mudanças ocorridas no interior das relações familiares. Nos anos de 1950, o conceito de família proposto pelos estudiosos da época como modelo ideal, era o casal, legalmente constituído, e seus filhos, na qual o pai era o provedor financeiro da casa e a mãe era a responsável pelo cuidado do lar e a criação dos filhos (SINGLY, 2007).
Com as diversas mudanças da sociedade daquela década, muitas modificações começaram a ocorrem dentro daquele modelo de família que se considerava ideal (SEGALEN, 1999). Após a década de 1960, estudiosos começam a repensar as relações familiares, e passam a descrever esta fase como a "crise da família"; na qual observou-se, dentre outros, a diminuição da taxa de natalidade, o aumento da expectativa de vida, o declínio do casamento e a aceitação social do divorcio.
No entanto, quando se denominou este momento como a “crise da família”, o que na verdade estava em crise era o modelo de família tradicional, baseado no casamento legal entre homem e mulher, e que se desenvolve a partir do modelo patriarcal de hierarquia (RIO-GONZALEZ, 2005). Neste sentido, a família que antes era nuclear e patriarcal, passou por algumas fases durante este período de crise até chegar aos modelos de família que conhecemos hoje.
Em um primeiro momento, a família patriarcal se definia pelas uniões marcadas pela transmissão do patrimônio, na qual os pais escolhiam a união dos filhos baseados em escolhas econômicas e alianças entre gerações. Neste modelo, os filhos se quer conheciam ou tinham contato físico com seus futuros parceiros, esta escolha era feita por simples acordo econômico entre os chefes da família (ROUDINESCO, 2003).
Na segunda fase, em meados do século XX, surge uma lógica afetiva nas relações familiares fundada no amor romântico; neste período as famílias passaram a dar mais liberdade aos filhos, e a possibilidade de que os casais se unissem baseados na reciprocidade do afeto e na valorização da divisão do trabalho; o pai trabalhava para suprir as necessidades financeiras da família, e a mãe era a responsável pelo cuidado do lar, e criação dos filhos (ROUDINESCO, 2003).
Já em meados da década de 1960, surge o que chamamos de família pós-moderna/contemporânea, na qual a união é baseada na busca por relações intimas e satisfação sexual. A partir daí, o número de divórcios e recasamentos seguiram em um crescente, uma vez que é a satisfação sexual o determinante da continuidade da união, os casais passam a enfrentar com mais tranquilidade os divórcios e a busca por um novo parceiro, que o lhe satisfará plenamente passa a ser visto como normal e aceitável. Além disso, a inserção da mulher no mercado de trabalho, o uso do anti-concepcional, o aumento do numero das uniões livres, fazem com que novas formas de vida familiar ganhem enfoque (SINGLY, 2007).
A partir do momento em que surgem novas configurações, o espaço da criança dentro do contexto familiar precisa ser reformulado. Além da saída da mãe do lar para o mercado de trabalho, outras pessoas passam a ocupar o espaço privado além do pai da mãe e dos irmãos. Nos recasamentos, estão presentes, o padrasto, a madrasta, os meio-irmãos, dentre outros; nas famílias estendidas, a mãe solteira vive com seus pais e seu filho, ou ainda o pai que mora sozinho com seus filhos ou os casais homoafetivos que tem seus filhos por meios da adoção (ROUDINESCO, 2003).
Diante de toda a diversidade de modelos e tipos de constituições familiares, passamos então a falar em "famílias", no plural; ou ainda em "redes familiares". Neste sentido, com as diversas mudanças que a sociedade moderna enfrentou no último século, a família patriarcal perdeu espaço, e mais, a família nuclear deixou de representar a maioria dentro da sociedade pós-moderna, e hoje o que temos são inúmeros tipos de arranjos familiares. No entanto, as funções básicas a serem desempenhadas pela família, tanto nos aspectos biológicos, sociais e psicológicos, devem permanecem os mesmos, independente do tipo de estrutura e organização que as famílias contemporâneas assumam (FERES-CARNEIRO, 1992).
A Família Ideal
Independente de como se configure, a Família é a principal célula social na qual o individuo está inserido, e ela deve, portanto cumprir seu papel diante dos aspectos biológico, psicológico (cognitivo e emocional) e social dos seus membros mais novos (WAGNER, 2011).
Levando em consideração que a Família pós-moderna apresenta múltiplas possibilidades de estruturação e composição, pensar em uma Família Ideal, está muito além de pensar em pai, mãe e filhos; a família ideal na contemporaneidade é aquela que de fato, assume suas múltiplas funções diante do desenvolvimento da criança. Espera-se então que uma família estável e saudável assegure o bem estar biopsicossocial de seus membros, conseguindo absorver de forma positiva os avanços e conquistas do grupo familiar, bem como capacitar seus membros a superarem o impacto negativo das adversidades cotidianas, desenvolvendo assim em cada um deles a capacidade se relacionar de forma harmoniosa e saudável (DUARTE, 2001).
Do mesmo modo, o crescimento biopsicossocial de cada membro depende da maneira como se dá seu funcionamento familiar (PRATTA e SANTOS 2007). E entendendo como objetivo fundamental da família o de proporcionar este crescimento, família ideal é aquela que propicia aos seus membros mais novos, às crianças, um desenvolvimento e amadurecimento saudável e adaptado às exigências culturais de onde ela está inserida.
Muitos autores abordam a questão qualidade do Funcionamento Familiar sob a ótica de alguns aspectos. Smilkstein (1978) elencou 5 aspectos com os quais avalia a qualidade do Funcionamento Familiar: Adaptação, Participação, Crescimento, Afeição e Resolução. Sob esta perspectiva, adaptação se refere aos recursos familiares compartilhados; participação à maneira como as decisões são compartilhadas e a reciprocidade da comunicação; crescimento, como a possibilidade e a liberdade disponível para o crescimento emocional e amadurecimento; afeição é a qualidade das experiências emocionais; e resolução à satisfação quanto às decisões tomadas dentro do ambiente familiar. Portanto, para Smilkstein (1978) família saudável/ideal é aquela que apresenta integridade destes 5 componentes.
Seguindo o mesmo pensamento, família saudável/ideal para Duarte (2001), é aquela que defini objetivos e promove o crescimento, desenvolvimento, a saúde e o bem estar de seus membros. A família saudável/ideal se une por laços de afetividade e liberdade para compartilhar crenças, valores e conhecimento. Neste sentido os sistemas familiares podem ser maduros ou imaturos de acordo com a capacidade que apresentam de se adaptarem ou não de forma harmônica frente às crises. Família saudável ou família ideal, é aquela que assegura um bom desenvolvimento dos filhos, é aquela que age de forma madura e garante que seus membros no futuro sejam capazes de enfrentar as crises naturais da vida da maneira mais eficaz.
Alguns autores, no entanto apontam outros aspectos como sendo importantes na definição de família ideal. Feres-Carneiro & Neto (2010) entendem que a família em que o casal apresenta uma vida conjugal de qualidade, que tenham uma vida conjugal firme e sólida, capaz de resistir às mudanças previsíveis e imprevisíveis do ciclo de vida familiar, será a família saudável e, portanto ideal. Entendo casal como um par associado por vínculos afetivos e sexuais de base estável e com um forte compromisso de apoio recíproco, defendem a ideia de que o bom relacionamento entre o casal é o principio de uma família ideal, independente de que tipo de configuração este casal apresente.
Levando em consideração ainda que alguns tipos de tipos de funcionamento familiar causam prejuízos aos seus membros, alguns autores atentam para formas inadequadas e ineficazes de relacionamento familiar. Segundo Prati e cols, (2009) quando o sistema familiar responde de forma ineficaz, perdendo sua função de oferecer proteção, suporte afetivo e regulação social, isto coloca em risco o desenvolvimento saudável de seus membros, principalmente dos filhos. Com esse movimento, as famílias passam a se tornar núcleos vulneráveis e se tornam sistemas carentes de suporte social, e repletas de desafios e necessidades não correspondidas, o que causam uma série de prejuízos, principalmente aos membros mais novos.
Pensando nessas formas inadequadas de funcionamento familiar, alguns autores trabalham com o conceito de práticas parentais, no qual as atitudes e comportamentos dos pais vão gerar efeitos positivos ou negativos sobre os filhos. Neste sentido, estes autores buscam elencar quais comportamentos trarão um desenvolvendo saudável aos filhos, uma vez que a infância é um período decisivo para o aprendizado de habilidades sociais e por isso é no contexto familiar o primeiro local onde estas habilidades se desenvolvem (DEL PRETTE E DEL PRETTE 2001).
Neste sentido, o estabelecimento de relações parentais educativas que efetivamente promovam o desenvolvimento social dos filhos, devem-se buscar padrões estáveis de comportamento e procedimento que os pais utilizam na relação com os filhos. As habilidades sociais educativas, aquelas intencionalmente voltadas para a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem, devem ser pautadas em atitudes como: diálogo; expressão de sentimentos de agrado e desagrado; cumprimento de promessas; expressão de opiniões e a solicitação adequada de mudança de comportamento (CIA et al, 2006).
Tendo em vista estas práticas educativas que valorizam e proporcionam o desenvolvimento saudável dos filhos, e, portanto é característica intrínseca da família ideal, devemos ter atenção ao aposto, às praticas educativas inadequadas. De acordo com pesquisas na área de habilidades sociais, muitos problemas no desenvolvimento cognitivo e social, e no desempenho acadêmico dos filhos são esperados em famílias que adotam práticas educativas inadequadas(DEL PRETTE E DEL PRETTE 2001).
Em contra partida, estudos mostram que crianças com melhor desempenho acadêmico têm pais e mães mais envolvidos em suas atividades escolares, mais afetuosos e verbalmente sensíveis; que evitam o uso de punições e restrições, e usam modelos positivos para ensinar aos filhos habilidades adequadas para lidar com as situações e adversidades cotidianas. Assim, pais socialmente habilidosos, que estabelecem um ambiente familiar acolhedor, são responsáveis por criar e organizar contextos favoráveis aos mecanismos de resiliência e de proteção diante de fatores ameaçadores a que usualmente as crianças estão expostas (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2005).
Por outro lado, mas não tão distante, os autores Olson, Russel, & Sprenkle, (1983), entendem família ideal como aquela na qual está presente uma combinação dos constructos de coesão e adaptabilidade. Explicando coesão como o vínculo emocional que os membros da família estabelecem entre si, e como adaptabilidade a capacidade de enfrentar mudanças, e o poder familiar para a flexibilidade diante das crises. Neste sentido, uma família ideal é aquela que consegue de forma harmônica, combinar estas duas atitudes na relação entre os membros entre si e também no grupo familiar com o mundo social.
Caminhando em uma mesma linha, Teodoro (2006) entende como ideal o grupo familiar que apresenta altos níveis de afetividade e baixos níveis de conflito. Segundo o autor, afetividade é definida como um conjunto de emoções positivas existentes no relacionamento interpessoal, e conflito como uma gama de sentimentos negativos que podem ser tanto uma fonte geradora de estresse como de agressividade dentro do sistema familiar.
Sob o mesmo ponto de vista, família ideal é aquela que se mantém flexível para poder enfrentar e se adaptar às rápidas mudanças sociais às quais a família está exposta. Um ambiente familiar privilegiado pelo afeto, pela livre expressão das emoções e dos sentimentos, que valoriza o relacionamento aberto e sincero com seus membros e sempre está pautada na possibilidade de diálogo, estabelecendo relações de respeito e confiança, é o que dará às crianças uma base sólida para enfrentar os desafios que a vida adulta lhe trará (PRATTA E SANTOS, 2007).
Diante da diversidade de arranjos familiares que a sociedade pós-moderna suscitou, fica claro a inexistência de um conceito único, natural e idealizado de família, e a impossibilidade de se pensar em um padrão de família regular. (CARDOSO, L.C. E FERES-CARNEIRO, T. 2008). No entanto, toda esta diversidade nos faz pensar que, independente de qual seja a configuração assumida pela família contemporânea, e independente de qual cultura ela esteja inserida, o que fará dela uma família ideal, é a capacidade de atender de forma satisfatória e plena as necessidades biopsicossociais de seus membros.
REFERÊNCIAS
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